sexta-feira, 18 de abril de 2014

Brincando com as borboletas...

Enquanto a chuva não vem para encher a represa que abastece toda a região de São Paulo, passo o tempo brincando com as borboletas... Se a tecnologia atual não é capaz de fazer chover no lugar certo, se permitiram que até o leito da represa secasse, deixando o cenário de chão craquelado (isso fica lindo em um trabalho artístico em porcelana, por exemplo), algo precisa ser feito, mesmo que seja pela magia...
Nunca desejei tanto que despencasse um aguaceiro daqueles noite e dia, mas no lugar certo, só dentro da represa. Estão falando tanto em recursos hídricos, de quem são as águas de um certo rio que passa por essas redondezas, se pertence ao Rio ou se São Paulo também pode usufruir dele... A briga pela água, que é uma necessidade básica de qualquer pessoa e de todos os seres vivos, já começou. Infelizmente, o egoísmo pode falar mais alto, e o que deveria ser compartilhado harmoniosamente será motivo de muito desconforto. Para onde foram e estão indo as águas de tantos rios que já secaram e que estão secando um após o outro? Dizem que precisam cuidar das florestas e das nascentes. Eu me lembro das aulas de Geografia... os rios nascem, correm e durante o seu percurso vão desembocando em um rio maior, que vai se avolumando com seus afluentes até desembocar no oceano. Ah, entendi... chove muito é só no lugar errado, causando inundações e centenas de milhares de desabrigados, que perdem o pouco que tinham... É um círculo vicioso misterioso! Até quando?... Oh! E agora vem o racionamento. Parece que isso é inevitável. Se pelo menos a dança da chuva resolvesse...
Vou continuar sonhando... ou delirando e rezando muito para que chova torrencialmente, que chova canivete, "cats and dogs". E depois, surja um lindo arco-íris onde as crianças possam brincar de escorregador.

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